O tempo em que vivemos e celebramos


Eurivaldo Silva Ferreira


        Introdução 
O tempo é uma realidade simbólico-sacramental pela qual nos permite falar do mistério que perpassa e é celebrado na liturgia. Embora nós não conseguimos tocar, mas através da realidade simbólica, nos é permitido aproximar, enxergar.
Celebrar no tempo específico o mistério de Cristo é compreender a presença, em modo sacramental-ritual, do mesmo mistério no entrelaçar de nossa existência. A este o evento de salvação, pelo qual se faz memória, apreendemos no tempo todo o sentido do mistério de Cristo, seja em determinado momento do dia (ritmo diário), da semana (ritmo semanal), do ano (ritmo anual), ou num momento especial da vida. O tempo se torna então essencialmente celebração do Cristo. Desde os antigos, via-se no tempo a manifestação do divino acompanhando e se fazendo presente nas ações do povo. Nas celebrações que percorrem o itinerário do Ano Litúrgico há uma pedagogia implícita, revelada pelos textos litúrgicos e pelas orações, em que Cristo nos fala e atua no meio de nós. Estas ações são realizadas no plano temporal, situação em que percebemos o mistério presente, que é distribuído no percurso daquilo que a Igreja denomina de tempos litúrgicos. Por meio dos ritos percorremos este caminho que liga fé e salvação. Por meio do AL a Igreja vive e celebra o mistério de Cristo, pelo qual entra em contato com a realidade do próprio mistério, acolhendo os frutos da salvação. Os ritos exprimem com clareza as realidades santas que significam, permitindo que o povo participe plena e ativamente da celebração comunitária, e assim, como que num itinerário de condução à fé, pode colher frutos espirituais para sua existência.
As primeiras comunidades cristãs entendiam as ações celebrativas como a norma da vivência de sua fé no Cristo ressuscitado. O que experimentavam na liturgia era fruto da compreensão que tinham que o próprio mistério pascal ia atuando em suas vidas. Desta forma ligavam a experiência ritual com a realidade a partir do “chão da vida” dos membros destas comunidades.  No dizer de Reginaldo Veloso, o mistério pascal é realizado existencialmente no cotidiano das pessoas, suas vidas se tornam palco do próprio mistério. O CV II bebeu desta fonte, aplicando-a à realidade da Igreja e de sua liturgia, pois a Igreja é palco da vivência do mistério pascal acontecido nas realidades do mundo e de cada fiel.

Jesus Cristo, o ‘Senhor do tempo’
O Evangelho de João afirma que Jesus Cristo é inserido no tempo como Verbo encarnado. Jesus é agora a plenitude da Palavra eterna pronunciada pelo Pai. Isso o torna ‘Senhor do tempo’. Fazemos memória dessa presença de Jesus ao contemplarmos o mistério de sua salvação celebrado no ritmo diário, semanal e anual. Tudo isso pela força do sinal sacramental presentes nos textos, nos ritos e em toda a liturgia.
Construído sob a ótica de sua cosmicidade, o tempo é tão constantemente citado nas narrativas bíblicas. Tão importância é o tempo na liturgia que, além de sua cosmicidade, ele entra na liturgia também com sua característica histórica. Nessa perspectiva entendemos o porquê de centrarmos o evento pascal sob essas duas fortes influências.
O tempo é então um conceito que, antes de ser apreendido e expresso, finca suas raízes na experiência dos seres humanos, por isso falamos tempo e espaço; tempo físico e tempo psicológico; tempo passado, presente e futuro; tempo contado e tempo vivido. A verdade é que, quer se trate esse tempo como amigo ou como inimigo, ele faz parte de uma realidade inevitável, da qual não se pode fugir.

A necessidade da construção de um calendário para marcar o tempo
O tempo caracteriza o judaísmo e, depois, o cristianismo, e os distingue completamente de todas as outras religiões. Deus entrou na história para aí realizar um plano de salvação que culminou com a morte-ressurreição de Cristo: esse é o evento que marca a religião judaico-cristã. A imagem, portanto, é a irrupção de Deus na história, que modifica a vida daqueles que creem.
A partir de sua característica cósmica, o tempo é uma realidade deste universo pelo qual se mede a duração das coisas: a natureza é concebida por ritmos próprios, que são caracterizados pela alternância da luz e das trevas, daí o dia e a noite. Dessa alternância, foi possível estabelecer um calendário, o mês, por exemplo, que é o período em que a lua gira em torno da Terra; e o ano, que é a soma dos dias realiza para dar a volta em torno do sol. Quase todas as sociedades conhecem algum tipo de ciclo anual, por isso o tempo sempre esteve ligado à função de refazer a vida.
Nele ligava-se o fato de poder haver acontecimentos agradáveis ou tristes, favoráveis ou contrários, e são estes os fatos que dão ao homem primitivo um conteúdo e uma cor aos dias, aos meses e aos anos. É por este faros que as civilizações previam a necessidades de se medir o tempo, de organizá-lo e controlá-lo.

O tempo, dos gregos ao mundo judaico
A concepção grega é a da que o tempo não produz nada de novo, é sempre cíclico, como que se repetindo tal qual as estações do ano, cada uma com seu ritmo próprio, sua regularidade. Nesse entendimento, o tempo cíclico não conhece futuro, tudo que acontece é representação do passado, confirmado pelo presente. Não existe aí evolução, é fotocópia eterna da repetição da história. Nesta concepção se encontra a evolução do tempo do homem primitivo, passando de tempo cíclico para tempo histórico. O feitiço do mito que decaiu sobre o homem, coloca-o sempre na experiência do devir. Deus, na concepção grega, permanece fora da história, do tempo. Nesse sentido, o tempo para os gregos é aquele que devora os filhos (chrónos). O mito do tempo histórico toma então valor sagrado para os gregos, diferenciando-se da divindade, que se reserva a regular as manifestações fenomenológicas ligadas à natureza. Na compreensão de que vivemos um eterno lutar entre aquilo que somos e aquilo que deveremos ser, surge então a consciência de que estamos sujeitos a uma finitude temporal, o que resulta na pergunta pela origem e destino da terra e de todo o universo; a significação de viver neste mundo no tempo mediante o qual possa-se construir algo que perdure. Destas perguntas, surgem outras concepções do tempo e a noção do eterno. Por isso, não é o tempo em si mesmo, mas aquilo que nele acontece, o que determina a vivência temporal. Nesse pano de fundo se trava um jogo entre o “hoje” e o “amanhã”. Era uma espécie de uma competição entre fenômenos naturais, como as estações do ano, as chuvas, os raios, os trovões, e os acontecimentos históricos de cada um, ou seja, as realidades climáticas influenciavam nas realidades pessoais, muitas vezes as divindades invadiam o campo das pessoas e vice-versa.
As religiões mistéricas aparecem neste contexto, cujo ensinamento propugnava-lhes a intuição de se escapar desse apavoramento astral, a perseguição do ser que devora (chrónos), esperando-se por um tempo oportuno, aquele que não conhecia envelhecimento, por isso era sempre jovem. A religião começa a ser personificada nesta realidade e o culto destinado ao tempo, personificado nos deuses Chronos e Aiôn tende a libertar os que creem da força destruidora do tempo.
No mundo hebraico-cristão, o ‘tempo cósmico’ está ligado às estações do ano, logo a ideia de tempo girava em torno de se perceber algum iminente risco que causava as secas tanto para os agricultores quanto para os pecuaristas, por isso ofereciam-se a Deus os primeiros frutos da safra e os primeiros animais, como ofertas que lhe agradassem, a fim de que livrasse o povo do risco dos fenômenos naturais. Portanto, no Israel antigo, foi em primeiro lugar e antes de tudo o ritmo do sol e da lua que determinou o estabelecimento de um calendário festivo. No limiar cultural e temporal, essas festas religiosas são consideradas “sinais” nos quais se revela e se mostra a divindade. Nesses momentos fortes do ciclo temporal, celebram-se o nascimento, a morte e o renascimento da natureza e da vida; as divindades são colocadas neste patamar celebrativo. Nesta forma de expressão religiosa, Deus não é visto como presente no tempo, mas além do tempo e da história. É a respeito disso que a Bíblia faz referência: a presença de Deus atuando no tempo das pessoas, o hoje vivenciado pelas ações divinas na perspectiva da salvação, da libertação e da condução de um povo.
Tanto para o grego como para o hebreu, a concepção de que se ofertasse algo à divindade era como uma espécie de mecanismos vitais ao estado que o próprio tempo lhes proporcionava, muitas vezes caracterizados pelo fato de sempre estarem fugindo de algo que os limitasse, como a morte, por exemplo. O tempo é aí entendido como roda fatal, em que não se tem importância o culto, já que se considerava que a própria existência temporal é uma ilusão.
       Os hebreus compreenderam e valorizaram a história como epifania (manifestação) de Deus, presente num tempo infinito, no além-do-tempo, inserindo-se num tempo finito, nele atuando, livrando-os daquilo que o próprio tempo os causaria, ou seja, sofrimentos, mazelas, escravidão, desproteção, errância etc. Tornando-se irreversível, a história passa a ser marcada pela influência de Deus, que dialoga com ela e nela manifesta sua vontade. O elemento histórico tornou-se assim preponderante e surgiu uma estruturação de culto, mais tarde ligada à liturgia do templo, que se mostrou relativamente independente dos ritmos cósmicos da natureza e da produção. Na percepção da liturgia judaica é então compreensível falarmos de uma arquitetura que gira em torno do elemento tempo, pois nela “Deus irrompeu na sua trajetória, reconhecendo o sentido dos eventos passados e apontando para a eternidade presente no agora da liturgia”. Embora essa compreensão fosse apreendida pelo povo de Israel, os profetas, exercendo seu papel de denunciadores, sempre alertavam tanto o povo como os líderes políticos e religiosos que a liturgia do templo deixou de ter essa dimensão passando a ter um caráter sócio-político.

O tempo para os cristãos
A concepção bíblica compreendida que Jesus Cristo se insere nesse calendário, tornando-se humano entre nós, e, a partir de sua páscoa, é começada e assimilada a partir de um novo ciclo de compreensão para as festas tanto do mundo greco-pagão como do mundo civil-religioso. Nesta compreensão, Jesus intervém no tempo dos humanos, pois “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). É o tempo sendo inferido pela Palavra de Deus que toma posse da história para refazê-la, através da páscoa de seu Filho. Compreendendo que muitos deles tinham seu declínio associado à morte de Cristo, as muitas perseguições dos cristãos por parte do mundo político levaram os sobreviventes a formularem um calendário festivo e litúrgico baseado nessas mortes de caráter martirial, razão pela qual passaram a ser celebradas solenemente. Os ritos, muitas vezes oriundos de religiões pagãs, entrem nesse contexto celebrativo, mas agora associado a um evento, a recriação do mundo por Jesus Cristo e sua ressurreição.

Tempo e rito, elementos que se convergem
O rito, por sua estabilidade, tem uma estrutura e uma sequência; está ligado à natureza dos eventos e é provido de repetição de palavras e gestos, bebendo do contexto cultural. Logo, a repetição tem sentido por causa da constância, da estabilidade, porque prevalece aí um sentido estético acerca da novidade, cuja finalidade é a de que o rito deseja instaurar um particular nível de consciência; essa estrutura de repetição é requerida através dos sentidos principais (audição, tato, visão, paladar e olfato), e assim, “a linguagem simbólica e a riqueza dos elementos rituais permitem a cada pessoa, ressignificar o seu próprio caminho”. Daí deriva o itinerário de iniciação, que, da parte de quem participa ou é iniciado, é exigido autoconsciência e amadurecimento (processo de iniciação), e capacidade de introspecção e de interiorização.
A origem dos ritos está nos eventos do passado, pois ele se liga ao tempo. Ele reaviva a memória, dando continuidade aos eventos evocados pelos próprios ritos, coligando-se ao presente e reportando-se ao futuro. A memória, pela qual não há rito, é a moldura do rito, ou seja, a questão temporal só tem sentido se se tem ou se se faz memória. Essa moldura valoriza do tempo sua qualidade e não sua duração. Sem o rito não se vive a esperança do vivido criativamente.
Os atos simbólicos de modo estável, presentes nos ritos, conquistam, de fato, significados acrescidos de seus outros componentes, pois sem essa sequência não poderão ser perceptíveis quaisquer formas de ritualidade. Os ritos possuem valores psicodinâmicos no horizonte do tempo, pois sua configuração espaço-temporal depende também da carga simbólica que este adquire, passando a fazer parte dos bens comuns de um grupo social.
O rito se opõe à fragmentação do tempo, oferecendo um referir-se alternativo que permite vivê-lo, em modo simbólico, mas integral, todos os seus valores. Logicamente hoje não precisamos mais pensar como os gregos antigos, pois o tempo possui um significado propriamente cristão e teológico, já que a vida dos que creem é modelada pelo tempo: o passado é herdado da fé que recebemos como testemunha, o futuro consiste no exercício da esperança que não nos decepciona, e o presente é lugar do ágape. Por isso, pela memória testemunhal o tempo adquire caráter de matéria sacramental.
O rito é o elemento central que nos permite identificar o sinal do mistério. No rito o tempo cronológico pode ou não estar envolvido, mas dele depende nossa percepção. De fato, o sinal, unido ao seu significado, nos impulsiona numa relação corporal, à qual carregamos no decorrer de nossa história vital. Esses sinais são como que referenciais que suportam uma estrutura simbólica pela qual nos permite encontrar-nos a nós mesmos.
         Entrelaçando tempo e rito, podemos dizer que o tempo marca as tarefas existenciais, ou seja, os nossos ritos existenciais, como as escolhas que fazemos na vida, desde o nascimento, passando pela fase de amarmos até o morrer, acrescido do tempo que marca as tarefas do cotidiano, como trabalhar, comer, vestir-se, estudar etc., além do tempo das coisas espirituais, da alma, como rezar, encontrar-se com o divino, pertencer a uma religião, por exemplo. Acrescentamos também o tempo de mudar o percurso das modalidades anteriores, como denominamos como período de conversão, retomada de eixo, após um período de terapia, modalidade instrutiva etc. A esse período de trajetória humana, com todas as suas possibilidades de altos e baixos, mudanças e estacionamentos, quedas e erguimentos, nós podemos denominar de tempo de vir-a-ser.
Observando a questão cíclica, chegamos à conclusão de que somos seres viventes que nascemos, crescemos, morremos, envelhecemos e morremos. Mas não caminhamos para um fim, nossa compreensão cristã nos permite entender que nossa meta está no Cristo, razão pela qual tudo se conformará, no fim dos tempos.
         É então por meio do cristianismo que a concepção linear penetrou nos fundamentos da totalidade da cultura ocidental. É com essa concepção cíclica e linear do tempo que se parte para a questão da ritualidade. A ritualidade nos permite absorver os eventos salvíficos no percurso do tempo, que progride no círculo do dia, da semana, dos meses e do ano, na forma de uma espiral até chegar ao ponto final da plenitude do tempo.
Conjugando tempo e rito, percebemos que através dos ritos há uma concepção pedagógica de que o mistério de Cristo nos cerca e nos envolve. É nesse pano de fundo dramático-pedagógico, entre o tempo e o rito, que se situa o AL.
Nele se concentra o cenário em que se declina a ritualidade cristã. Sua finalidade é fazer distinguir tempo secular, pelo qual se entende que a morte é o fim de tudo, do tempo marcado pela ritualidade de uma convivência pacífica com o transcendente, pois no AL se encontra a sabedoria de que se vive o presente como uma passagem.
Assim, o cristão acolhe num mesmo instante a ciclicidade e a linearidade do tempo presentes no AL e a ele corresponde às etapas e exigências de crescimento na fé, como num itinerário pedagógico.
De fato, os mesmos conteúdos que são retomados em circunstâncias diferentes, em etapas diferentes no caminho da fé, permitem que avancemos no processo pascal de nossa identificação com Cristo, até atingirmos “o pleno conhecimento do Filho de Deus, a ‘estatura’ da plenitude de Cristo” (Ef 4,13).

Conclusão
Encarrega-se disso a liturgia, com sua carga de sinais sacramentais, com seus ministérios e serviços, todos colocados em prol da manifestação do mistério pascal que quer atingir a quem nela adentra. Na liturgia, também mergulhamos num universo que, por vezes, não conhecemos origem e significado. Celebramos não uma ideia, mas um fato, um evento, o mistério da vinda de Jesus Cristo, que se fez homem, viveu, morreu e ressuscitou, tudo aos olhos da nossa fé, sob os auspícios do tempo chrónos que nos permite perceber a realidade sobrenatural ou espiritual, sem dele precisarmos escapar, como faziam os gregos.
Agora, nossa tendência é adequar-nos ao tempo, pois nele encontram-se a origem e o fim, o Alfa e o Ômega, afirma o livro do Apocalipse, relacionando-o ao Cristo, como Senhor dos tempos.
A função da natureza ritual, tida então como pedagógica, é a de envolver a todos os participantes no mistério celebrado – através da ação sagrada, não só seres humanos, mas o cosmo todo – essa realidade. É só com essa linguagem ritual que entendemos a conjugação entre realidade temporal e realidade espiritual.
O tempo da Igreja está compreendido entre a páscoa de Cristo, já realizada uma vez por todas, e a consumação dela no Reino de Deus. Neste tempo, pelo qual pertencemos, nós nos impregnamos dessa novidade memorial, presente nas nossas liturgias, que se encontra ressignificada no mistério de Cristo. Nela somos ao mesmo tempo atores e beneficiários. Atores porque através do elemento memorial nós realizamos no hoje de nossas vidas aqueles mesmos fatos que aconteceram no passado. Beneficiários porque compreendemos que esses fatos, em que continham as maravilhas de Deus operadas a favor de um povo, nós o tomamos como objeto de salvação para o hoje e para o futuro, não só compreendido no nível escatológico, mas no nível vital e terreno. Essas duas ações são coessenciais para a realização do culto, logo os ritos sagrados que celebramos e rezamos são como que condutores de uma salvação, no sentido existencial e sobrenatural. É entre esses dois aspectos que celebramos, que realizamos a liturgia: a páscoa de Cristo e a páscoa nossa, a partir da vontade de Deus, operada no mundo, sempre disposto a salvá-lo, continuamente.
A tarefa da Igreja, tendo em vista a salvação, é envolver-se pedagogicamente nessa compreensão, à qual nos envolve na esperança escatológica de que a realização da promessa oferecida pela Jerusalém celeste pode ser uma realidade vivida no nosso hoje, experimentado no plano simbólico de nossas ações celebrativas. Essa realidade é prometida por Deus que rege o tempo. É somente essa real certeza que nos faz celebrar, permitindo adequar nosso calendário festivo-temporal à realidade mistérica, sobrenatural e espiritual ao plano de Deus.

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