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Mostrando postagens de abril 7, 2012

A Vigília da Ressurreição no Sábado Santo

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Introdução Inicia-se esta celebração com uma fogueira do lado de fora da Igreja, na qual é aceso o círio, e solenizado com o canto do Exulte, que mais acentua um elogio à noite, aquela em que Cristo ressuscitou. Como sinal cósmico, a noite em que se realiza esta celebração é a lembrança daquela noite em que só ela testemunhou a ressurreição. O fogo aceso fora da igreja representa para nós o desejo ardente do céu, acendido pelo Pai (oração de bênção do fogo novo), ao mesmo tempo o desejo de sermos purificados, rumo à festa eterna . Começamos a Quaresma recebendo cinzas. Somos pós, mas ao mesmo tempo somos luz. Somos pó que gira em torno da luz. Essa representação nós a encontramos no universo com os planetas, grãos de pó, girando em torno do sol. Nesta noite cantamos o esplendor de uma luz que jamais se apagará. Proclamamos as maravilhas de Deus que nos libertou das trevas da morte e nos devolveu à vida. Noite em que revigoramos nosso compromisso batismal. Ela é especial, pois é c

A redenção por meio do amor

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(a partir das aulas de Cristologia, na Pontifícia Faculdade Teologia Nossa Senhora da Assunção, da PUC/SP) Eurivaldo Silva Ferreira          Ao final da Sexta-feira Santa vale a pena nos fazermos a seguinte pergunta: do que somos salvos e para que somos salvos? É nessa perspectiva que a teologia nos ajuda a entendermos a natureza da redenção e a natureza de Jesus enquanto redentor. São perguntas que os teólogos devem dar uma resposta, principalmente levando em conta a afirmação da nossa fé, que Jesus ressuscitado é o redentor do universo. Mas de que modo Cristo desempenhou, cumpriu, levou a término o seu papel de redentor? O que fez em primeiro lugar? Libertou-nos do pecado ou nos amou? É interessante nos determos nessas questões. Vejamos. A redenção tem que estar necessariamente ligada à expiação. Por isso o papel da redenção de Cristo está ligado ao papel de vítima. Jesus é a vítima, pois experimentou a própria morte na morte, diz a Carta aos Hebreus. Relacionar a redenção à açã