Celebrar por ocasião da morte
Celebrar por ocasião
da morte foi tema de encontro formativo promovido pelo Apostolado Litúrgico
Cerca de 40 pessoas participaram do encontro de
formação litúrgica promovido pelo Apostolado Litúrgico, com o tema Celebrando
por ocasião da morte, no salão da paróquia São Luiz Gonzaga, região central de SP no dia 27 de
agosto de 2011.
Os participantes, agentes da pastoral litúrgica,
catequistas, ministros e ministras da sagrada comunhão e da Palavra de diversas
comunidades de São Paulo e interior puderam fazer contato com o subsídio acima
e discutir como melhor celebrar esse momento de passagem de nossa existência
terrena.
A celebração do velório e das exéquias é, sem
dúvida nenhuma, um momento pastoral de grande importância. A morte e o morrer
são temas que tocam o mais profundo do ser humano. Embora a fé afirme que “a
vida não é tirada, mas transformada”, a tragicidade da morte atinge também o
cristão. Queira ou não, a morte continua sendo, também para o cristão, o mais obscuro
mistério da existência humana. Celebrar por ocasião da morte, com ritos,
cânticos e salmos é colocar sob o prisma do rito a lembrança de que os velórios
e as exéquias são momentos propícios para demonstrar carinho aos enlutados e,
sem desrespeitar a dor dos que sofrem, despertar a esperança nos participantes,
fortificando-lhes a fé no mistério pascal e na ressurreição dos mortos
(Introdução do subsídio “Celebrando por
ocasião da morte”, Paulinas/Apostolado Litúrgico, 2011).
Este subsídio, preparado por Marcelo Guimarães e
Penha Carpanedo, destinado
especialmente aos ministros(as) não ordenados, apresenta um roteiro simples, a
partir do Ofício Divino das Comunidades, com base no Ritual de Exéquias, para
celebrar, com fé e esperança, um momento delicado na vida das pessoas: a morte
e o sepultamento de um ente querido. Compõe-se de seis roteiros, contemplando
as diferentes circunstâncias da morte: de um membro atuante na comunidade; de
uma pessoa falecida após longa enfermidade; de um(a) jovem; de um(a) religioso(a);
de alguém vítima da violência e de uma criança. Por fim, um pequeno rito para o
momento da cremação e da deposição das cinzas e outro para celebrações com as
famílias enlutadas. Cada roteiro está assim organizado: chegada, abertura,
recordação da vida, salmo, leituras bíblicas, meditação, preces, louvação,
encomendação e despedida, sepultamento (ou cremação).
O subsídio conta ainda com um CD contendo 26 músicas
(vendido separadamente do livro), de autoria de Frei Joaquim Fonseca, Reginaldo
Veloso, José Weber, Geraldo Leite, dentre outros. Os arranjos de órgão são de
Frei Joel Postma, além de contar com a participação de um grupo de cantores e
instrumentistas. Vale a pena conferir e ouvir. As músicas fazem parte de um
rico trabalho produzido por Frei Joaquim Fonseca, fruto de sua tese doutoral em
que pesquisou a música ritual de exéquias, a partir da cultura popular,
principalmente o canto das excelências, o que deu origem a essas duas
produções.
O Livro está à venda nas livrarias Paulinas e Apostolado
Litúrgico, enquanto que o CD somente é encontrado nas livrarias do Apostolado
Litúrgico.
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