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Mostrando postagens de abril 12, 2012

Igrejas: versão religiosa do Big Brother?

Impressionante artigo do Prof. José Lisboa Moreira Oliveira, da Universidade Católica de Brasília. Ele faz uma análise do livro de Bauman, e conjuga essa análise fazendo relações intrínsecas entre Big Brother e Igreja. (Extraído de www.adital.com.br) Bauman no seu livro A ética é possível num mundo de consumidores? (Zahar, 2011) compara os atuais grupos humanos a verdadeiros ninhos de vespas. Segundo o autor, há uma notória ausência de centros dotados de autoridade, onde se possam construir regras para alianças e respostas para os desafios. As pessoas vivem sem referenciais, buscando elas próprias preencher o vazio gerado por tal ausência. Assim sendo, os seres humanos mantêm-se num estado de fluxo permanente, sempre "se tornando” e nunca "sendo”. As identidades, se é que podemos usar este substantivo, são o resultado de um processo contínuo de negociações e de renegociações. A liberdade tão sonhada e tão cobrada atualmente vem acompanhada de insegurança e de constrangime

Deus chama, mas a hierarquia da Igreja não aprova

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Belo artigo do professor José Maria Lisboa de Oliveira, da Universidade Católica de Brasília. Reflitam... (extraído de www.adital.com.br) Passei a Semana Santa em um povoado do sul de Minas Gerais. O "bairro”, como o mineiro da região denomina o que nós normalmente entendemos por "povoado”, conta com mais de 200 moradores. De fato na última eleição votaram na seção eleitoral existente no local cerca de 190 eleitores. No "bairro” só existe uma templo da Igreja Católica. Não existem templos evangélicos e nem lugares de cultos de outras religiões. A totalidade dos moradores é católica. Apenas uma família é evangélica, mas mora em São Paulo e tem uma chácara no local. Aparece por lá de vez em quando. Os que lá residem são todos católicos. O povoado fica a quatorze quilômetros da sede da paróquia, sendo que cerca de treze quilômetros são de estrada de chão: muita lama na época de chuvas e muita poeira no período de seca. Acompanhei atentamente a celebração do Domingo de