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Mostrando postagens de janeiro 9, 2008

Liturgia como ação ritual

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Ione Buyst Nas decadas de ’60 e ’70, quem procurava valorizar os ‘ritos’ e a liturgia de modo geral, era considerado/a alienado/a..., porque ‘rito’ (e, por extensão, toda a liturgia) era associado a ritualismo, formalismo..., considerado supérfluo ou até contrário à vivência autêntica da fé que supõe atitudes de vida, de amor, de compaixão, de libertação... Era muito comum a referência à crítica dos profetas contra os cultos vazios (Amós, Miquéias, Isaías...), assim como à crítica de Jesus às atitudes legalistas dos fariseus e a contraproposta dele de colocar em primeiro lugar o amor e a misericórdia ativa em relação aos excluídos (cf. evangelho do bom samaritano, a parábola do juízo final...). De lá para cá, na cultura emergente do 3º milênio, os ritos ganharam espaço e simpatia. Isto aparece de maneira marcante, entre outras, nas celebrações dos encontros Intereclesiais de CEBs, que foram superando o verbalismo, introduzindo movimentos, ações simbólicas, bandeiras, etc... Até fora do