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Mostrando postagens de dezembro, 2007

Feliz Natal e abençoado 2008!

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Veja, os sábios se puseram a caminho. Seus pés andaram até Belém, mas seu coração peregrinava para Deus. Procuravam-no; mas, enquanto o procuravam, ele já os conduzia. Comecemos nós também, a viagem aventurosa do coração, rumo a Deus. Caminhemos! E esqueçamos o que ficou para trás. Tudo ainda é futuro, Pois podemos encontrar a Deus, e encontrá-lo sempre mais. Karl Rahner Núcleo da Rede Celebra - São Paulo - SP

A Páscoa nossa de cada dia

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Os mistérios do tempo Penha Carpanedo A seção “A páscoa nossa de cada dia”, em nossa revista, é um espaço onde repartimos ecos de experiência ou meditação de quem mergulhou no mistério de Deus em sua vida e nos ajuda a traduzir no concreto de nosso cotidiano o que celebramos na liturgia. Nesta edição trazemos mais uma vez a voz de Anselm Grün [1] , agora sobre a convivência com o tempo , do seu livro No ritmo dos monges , editado pela Editora Paulinas. Embora o seu ponto de partida seja a comunidade monástica da qual faz parte, na Alemanha, o que ele propõe está muito próximo de toda pessoa que busca um equilíbrio interior numa cultura que “corre contra o tempo”. Trata-se de re-descobrir o tempo, além do que é medido pelo relógio, no qual somos chamados/as a imprimir uma marca, a escrever uma história, a viver no limitado a eternidade de Deus. “Em um tempo que é medido somente pelo cronômetro, nada pode desabrochar”, diz o autor. E acrescenta: “O tempo mensurável obriga-nos a ficar em

Ano litúrgico - itinerário de fé (por Penha Carpanedo)

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"A ano litúrgico tem como objetivo levar os fiéis a participarem do mistério de Cristo" Penha Carpanedo diz sobre a memória ritual que o ano litúrgico traz em si; os tempos e as festas que voltam a cada ano não são uma representação das mesmas coisas, mas se trata da representação sacramental da memória de Cristo e de sua Igreja. A liturgia é a primeira e a mais necessária fonte de espiritualidade (cf. SC 14). Esta afirmação é fruto de 60 anos de movimento litúrgico, em busca de unir liturgia e teologia (catequese), liturgia e espiritualidade (devoção). A grande novidade do Concílio foi re-colocar no centro da vida cristã e da liturgia o mistério pascal. Cada celebração (Eucaristia, sacramentos, Ofício Divino, celebração da Palavra...), é memorial do mistério pascal de Cristo, ao longo do ano litúrgico, com seu ritmo anual, semanal e diário. O ano litúrgico tem como objetivo levar os fiéis a participarem de todo o mistério de Cristo, desenvolvido no decurso de um ano. Com es

Adélia Prado fala sobre canto e liturgia

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«Missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum», diz Adélia Prado Escritora brasileira defende resgate da beleza na celebração da liturgia Por Alexandre Ribeiro APARECIDA, domingo, 2 de dezembro de 2007 ( ZENIT.org ).- Ao defender o esmero com as celebrações litúrgicas e a beleza como uma «necessidade vital» que deve permeá-las, a escritora brasileira Adélia Prado afirma que «a missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum». «A missa é a coisa mais absurdamente poética que existe. É o absolutamente novo sempre. É Cristo se encarnando, tendo a sua Paixão, morrendo e ressuscitando. Nós não temos de botar mais nada em cima disso, é só isso», enfatiza. Poeta e prosadora, uma das mais renomadas escritoras brasileiras da atualidade, Adélia Prado, 71 anos, falou sobre o tema da linguagem poética e linguagem religiosa essa quinta-feira, em Aparecida (São Paulo), no contexto do evento «Vozes da Igreja», um festival musical e cultural. Ao propor a discussão do resgate da beleza nas cele

"Que rito é este?"

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A criança como motor de partida do culto cristão Luiz Carlos Ramos De acordo com a tradição bíblica, Deus é a personagem central do culto que é servido pelos celebrantes, pelos fiéis, e pelos seres celestiais, bem como por todos os que morreram por causa do seu testemunho e que agora se acham constantemente diante do trono, glorificando o Altíssimo (cf. Is 6.1-8; Sl 5; 22.22,1; 104.21; 117; 134; Hb 1.6-7,14; Ap 7.9-15). No culto se dá um encontro dialógico e interativo entre Deus e o seu povo. E é o próprio Deus quem toma sempre a iniciativa de nos estender o convite da sua graça. Aqueles e aquelas que, em resposta a tal convite, comparecem a esse encontro constituem a congregação de fiéis. Esta, por sua vez, é formada por pessoas de todas as idades. Isso, que parece óbvio quando dito assim, desta maneira, quando confrontado com a prática de muitas igrejas, se mostra bem menos notório. Há igrejas feitas por idosos e para idosos, nas quais não há lugar para a expressão da juventude, ou