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Mostrando postagens de setembro, 2010

Eu tenho medo!...

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Eu tenho medo!... Pe. Alfredo J. Gonçalves * Quem não se lembra do "eu tenho medo!" de Regina Duarte quando, nas eleições de 2002, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva crescia nas pesquisas e ameaçava alcançar o posto máximo da Presidência da República? A mesma situação de ameaça parece se repetir atualmente quando se procura mostrar que a candidatura de José Serra "representa a burguesia e a volta do neoliberalismo". Em casos mais extremos, chega-se a falar de um possível "retorno da barbárie". Filme reciclado que apela para o lado emocional dos eleitores, não para uma visão clara dos fatos. Nos dois casos -tanto em 2002 quanto no atual processo eleitoral de 2010- o pânico apocalíptico joga fumaça nos olhos doa incautos, ofusca a realidade dos acontecimentos e impede uma análise mais objetiva da situação política. Nem Lula, quando eleito presidente, representou qualquer tipo de ameaça aos representantes do mercado financeiro internacional ou

Pela liberdade de consciência

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Dom Demétrio Valentini* Algumas observações se fazem oportunas, no contexto do processo eleitoral que estamos vivendo. Em meio ao bombardeio diário da campanha, sempre é bom tomar a devida distância, para captar com clareza os critérios a serem levados em conta para iluminar a decisão de cada eleitor. Os candidatos têm todo o direito de tentar convencer os eleitores a apoiarem suas propostas e a votarem nos seus nomes. Por sua vez, os eleitores têm todo o direito de votar, livremente, em quem eles querem. Por outro lado, ninguém tem o direito de exigir o voto de um eleitor, seja por que motivo for. Muito menos por tentativa de compra do voto. Cada eleitor deveria ter a força de repudiar esta tentativa. Mas como pode acontecer a debilidade de eleitores, a própria lei, entre nós, tomou a iniciativa de proibir a compra de votos e de coibir esta prática com o remédio mais adequado, que é a cassação da candidatura. Mas também, ninguém tem o direito de proibir que se vote em deter

Porque a Igreja não diz em quem não votar

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Irmão e Irmã na Fé que nos Une: É longo, mas peço que, se vai responder, leia até o fim, OK? É minha posição como cristão e como cidadão brasileiro! Leia assim, e não como A PALAVRA DA IGREJA, mesmo porque, graças a Deus, não sou TODA A IGREJA: Tenho sido importunado por correntes católicas que parecem querer me obrigar a NÃO votar neste ou naquele candidato político por causa das questões morais católicas. Sei que ao me pronunciar sobre isto serei vítima de ataques, mas tudo bem, não tenho medo… Tenho medo sim de posições perigosas para a Igreja. Perigosas porque, se dizemos em quem NÃO votar, acabamos dizendo em QUEM votar. E se fazemos isto estamos afirmando que este em quem votamos está plenamente de acordo com a doutrina da Igreja, está de acordo com a proposta de Jesus Cristo. Qual é a proposta de Jesus Cristo? O REINO DE DEUS. E o Reino acontece quando Deus reina no coração das pessoas e sua vontade, que é um mundo marcado pelo AMOR, acontece em todas as dimensões da v